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     Através da nossa pesquisa percebemos que existe uma variedade de desenhos que norteiam o mundo infantil. Como: A hora da aventura, Masha e o urso, Patrulha Canina, Homem Aranha, Coraline, Carros e outros.

     Ao assistirem os desenhos as crianças são apresentadas ao mundo da fantasia, mas muitas vezes trazem este mundo para a sua realidade. Então é muito importante pensar quais valores morais eles passam.  Segundo o artigo: Desenhos animados na formação da criança, normalmente elas assistem dese nhos por diversos motivos, são eles: passar o tempo, hábito de ligar o aparelho quando não querem fazer outra atividade, escapar da realidade, ter uma companhia quando se sentem só, aprender  sobre coisas que a escola não ensina, e sobre si mesmas se identificando com os personagens dos desenhos.

   

 

     Os personagens de um desenho animado, vivem aventuras e nessas aventuras há valores bons como ruins, isso apresenta a  representação do mundo além da infância. Ao abordar os valores, notam-se que é possível duas perspectivas: Por um lado, os bons valores dão suporte para conhecer e não praticar os maus valores, temos como exemplo, no desenho do bob esponja, o dono do Siri Cascudo apenas gosta de acumular dinheiro e desta forma não tem espaço para pensar em amizades, ao contrário do bob esponja que trabalha o suficiente para ser feliz e ter muitos amigos., Por outro lado, os valores ruins apresentados nos desenhos como a insegurança, existem para valorizar e superar os bons, por exemplo quando os amigos de Doki ajudam ele a superar a sua vulnerabilidade em diferentes situações.

     Os desenhos animados interferem no consumo, personagens desses desenhos se tornam símbolos de marcas, que apenas pensando no lucro, fazem com que os concorrentes não consigam reproduzir.  O espaço social é moldado pelo consumo, as crianças precisam se sentir pertencentes a um grupo, e muitas vezes o fato da criança não ter, por exemplo a mochila de um personagem exclui ela do grupo em que ela se diz pertencer. Além disso os personagens exploram os desejos inconscientes das crianças, apropriando-se da fragilidade, e de fracos laços afetivos para seduzi-lás  ao consumo. Nessa faixa etária, as crianças estão no processo de construção de identidade e os desenho são fortes influentes. Ao adquirir objetos que representam estes desenhos, solidificam essa tentativa de formação de identidade.

       

 

       Ao pesquisar sobre a mediação que os pais realizam ou não entre os desenhos e o cotidiano, constatamos que: Por um lado, o adulto não sabe e também não demonstra o desejo de saber sobre o desenho que a criança está assistindo, construindo assim um grande empecilho. Na mínima tentativa de abordar o que a criança está assistindo acaba muitas vezes interrompendo o seu momento.  Por outro lado os adultos têm uma preocupação anterior ao desenho que seu filho está assistindo, e compreende que os desenhos animados acabaram sofrendo uma saturação do encontro do diálogo entre crianças e adultos. Mesmo conhecendo previamente, enfrentam o problema que nos faz pensar no desaparecimento da infância e do lúdico.

CONCLUSÕES:

Mapa conceitual final:

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